Automatizar processos, mais do que vantagem competitiva, tornou-se uma necessidade para o setor industrial. Unir a capacidade de execução das máquinas à inteligência dos recursos é fundamental para manter-se vivo na disputa por mercado. No entanto, é importante fazer algumas reflexões antes de determinar as etapas em que os processos serão automatizados e como fazê-lo.
As vantagens da automação para a indústria são evidentes: aumento da produtividade, melhoria da qualidade do produto final, redução de custos e mais segurança para os funcionários. O sucesso da automação depende de escolhas cuidadosas. É essencial ter em conta que a iniciativa envolve investimento e mudanças no processo produtivo que precisam ser minuciosamente calculadas. Com um bom planejamento, os benefícios são evidentes.
Com tecnologias de ponta, a indústria brasileira otimiza de 15% a 30% da produtividade das fábricas e aumenta em 85% a precisão das previsões de demanda do mercado*
No 1º Congresso Brasileiro de Indústria 4.0, promovido em 2017 pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), foram apresentados alguns dados significativos. Segundo a empresa de consultoria McKinsey, fazendo uso da tecnologia de ponta, a indústria brasileira já otimiza de 15% a 30% da produtividade das fábricas e aumenta em 85% a precisão das previsões de demanda do mercado*.
Mapeamento de processos
É importante ter clareza sobre a sequência de todas as atividades do processo produtivo e quais são os pontos críticos de cada uma delas. Assim, é mais fácil ter noção do cenário e identificar os principais gargalos, visualizar os pontos que merecem mais atenção e analisar como as soluções oferecidas pelo mercado podem trazer melhorias. Esse mapeamento pode ser feito diretamente pelas equipes, mas muitas empresas optam por contratar consultorias para trabalhar junto com os times internos. O olhar de quem está de fora do dia a dia frequentemente percebe pontos cruciais que, por questão de hábito, passam despercebidos pelos profissionais.
Atuando há mais de 30 anos no mercado brasileiro, a 3M possui uma equipe técnica especializada em mapear, identificar e propor melhorias na linha de empacotamento, que inclui os processos de fechamento de caixas, identificação e rastreabilidade, além da confecção de packs promocionais e embalagens intermediárias e unitização de caixa de embarque.
Na ponta do lápis
Outro passo importante e extremamente necessário antes de optar pela automação é o cálculo do retorno sobre o investimento e as reais vantagens financeiras que virão em decorrência das mudanças implementadas. Aqui, a recomendação é não poupar perguntas aos fornecedores das soluções. Questione sobre os cases, peça ajuda para fazer estimativas e projeções.
Também é fundamental pensar no longo prazo. Essas são algumas perguntas que podem ajudar no processo de decisão:
Escolha do fornecedor
A escolha do fornecedor é determinante para o sucesso da automação. Quanto mais completa for a solução, melhor. Geralmente, quando a empresa contrata soluções de fornecedores diferentes em um mesmo processo, é possível que ela enfrente problemas com a integração de equipamentos e sistemas. Além disso, dessa forma pode ser difícil identificar responsáveis por certas etapas, sem contar os inconvenientes de longo prazo - como uma manutenção corretiva em uma parte do processo, prejudicando o andamento de todas as outras.
Ao contratar soluções de fornecedores diferentes para o mesmo processo, é comum enfrentar problemas com a integração de equipamentos e sistemas.
De ponta a ponta
Tão importante quanto a qualidade do produto é a maneira como ele chega aos clientes e ao consumidor final. Não deixe a linha de empacotamento fora do mapeamento; com a automação desses processos, é possível garantir o controle total da produção, incluindo o destino dos produtos com os sistemas de rastreabilidade, reduzir erros humanos nos apontamentos da produção, otimizar uso de insumos e ainda reduzir custos.
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*Fonte: McKinsey&Company