Lemos a lista de ingredientes. Revisamos o "consumir antes de" ou as datas de vencimento. Vemos se a comida foi produzida muito longe de onde vivemos. Os consumidores estão cada vez mais conscientes, buscando saber de onde vem a comida, se pode ter sido exposta a alergênicos e quão segura ela é.
À medida em que ficamos mais conscientes como consumidores, e enquanto as regulações seguem aumentando, o setor de alimentos se adapta rapidamente e encontra novas maneiras mais confiáveis, consistentes e eficientes de fazer que nossa comida seja mais segura.
Os consumidores esperam mais e mais informação mas, quem realmente é responsável por assegurar que a comida seja segura?
Há muitas maneiras de os alimentos chegarem das fazendas à sua mesa e muitas pessoas trabalham para manter os alimentos livres de patógenos perigosos. Governo, produtores e processadores de alimentos, consumidores... todos desempenham um papel. Entretanto, há uma equipe em particular cujo trabalho é essencial para garantir que os produtos que consumimos sejam seguros: a equipe de controle de qualidade nas fábricas de produção de alimentos.
Eles são as mulheres e os homens que incansável e metodicamente analisam a água, o ar e as superfícies para garantir que os materiais, os equipamentos e o ambiente de produção estejam prontos para produzir alimentos seguros. Eles também são responsáveis pela análise dos alimentos em cada etapa do processo de trabalho, desde o preparo da amostra até o teste do produto final, e novas tecnologias estão sendo continuamente desenvolvidas para ajudá-los a fazer seu trabalho, de forma mais eficaz e eficiente.
Ann Cook é técnica de controle de qualidade na ADL, uma fábrica de um produtor de lácteos em Prince Edward Island, Canadá,que produz queijos, manteiga e sorvetes premiados. Qual o foco da atenção da Ann e sua equipe? Seguir protocolos rigorosos e garantir que as boas práticas de produção e os padrões de qualidade dos alimentos seguros sejam mantidos durante a produção.
Ela passa seu dia verificando a higiene do equipamento e testando-o quanto a existência de alergênicos, registrando e arquivando registros de dados relevantes, e realizando inspeções de todos os produtos lácteos, equipamentos e máquinas. Ann e sua equipe realizam diariamente testes microbiológicos nos produtos, e utilizam a tecnologia 3M para alcançar os mais altos padrões possíveis de qualidade e segurança dos alimentos.
"Uma pessoa pesa uma amostra de queijo e analisa sua química, depois fazemos um teste microbiológico nesse queijo, incubamos, lemos e interpretamos os resultados", diz Ann, "Verificamos se há coliformes, leveduras, fungos, E. coli e outras bactérias".
Ann diz que a ADL emprega tantos controles rigorosos para garantir a segurança, que quando sua equipe chega às etapas finais de análise, eles estão extremamente confiantes de que o produto final é seguro.
Se comparamos com a geração anterior, a jornada de nossos alimentos é claramente diferente. Especialistas estimam que, no que diz respeito à contenção de doenças relacionadas a alimentos, houve mais mudanças nos últimos 10 anos do que nos 30 anos anteriores. Agora estão disponíveis software que capturam dados, analisam riscos potenciais de segurança alimentar e fazem o sequenciamento de genoma completo de patógenos de origem alimentar o que torna possível identificar a causa da contaminação mais rapidamente.
A longa lista de tarefas que técnicos como Ann devem completar, assim como o tempo necessário para completá-las, vem sendo reduzida graças às novas tecnologias. Isto significa que os resultados das análises levam menos tempo para estarem prontos, permitindo que as fabricantes de alimentos coloquem seus produtos no mercado mais rapidamente. "Antes, tínhamos que usar quatro placas de ágar para tudo que testavamos o que levava muito mais tempo", diz Ann, "Agora, a tecnologia nos ajuda a produzir resultados consideravelmente mais rápidos".
Ann acredita que temos o direito de saber que o que compramos é seguro, e que a responsabilidade final de investir recursos e implementar controles adequados para garantir a segurança de nossos alimentos é da indústria alimentícia.
No entanto, ela também acredita que parte da responsabilidade cabe aos consumidores, pois eles precisam estar conscientes dos níveis de segurança associados aos alimentos que compram, e precisam manusear os alimentos de acordo com esses níveis.
"Quando você chega do supermercado em um dia quente de verão e, acidentalmente, deixa sua comida no carro por 20 minutos, você tem que entender que há repercussões", diz ela. "A equipe de controle de qualidade é, até certo ponto, responsável. Mas todos nós temos que fazer nossa parte quando se trata de segurança dos alimentos."
Uma das novas tecnologias recentemente introduzidas inclui um leitor automático de placas, que elimina uma das tarefas mais tediosas e repetitivas: a contagem manual das colônias.
O novo 3M™ Petrifilm™ Leitor de Placas Avançado, utiliza uma câmera de alta resolução, redes fixas de inteligência artificial treinadas por microbiologistas da 3M, e um software que pode converter os resultados dos testes em informações acionáveis. Esta tecnologia permite aos laboratórios contar até 900 placas por hora: uma economia significativa de tempo, que reduz o tempo de contagem de placas em até 94 por cento.*
*Observado no 3M™ Petrifilm™ Placa de Contagem Aeróbica Com Contagens Altas